Não gostaria que Barack Obama fosse o candidato democrata à Casa Branca. A minha preferência vai para Hillary Cliton. Porquê? Porque o próximo mandato presidencial vai ser extremamente duro (mais do que o habitual), com os erros possíveis de serem cometidos, a terem consequências, potencialmente, muito mais importantes, a nível mundial - muito irá depender da qualidade e tempestividade das respostas dadas quanto ao Iraque; ao aquecimento global, etc.. Hillary Cliton será alguém que sabe o que é necessário mudar (interna e externamente), que quer mudar, mas capaz de o fazer de modo eficaz. A questão da mudança e de como mudar, é uma questão decisiva para os EUA, no próximo futuro.
- Parece, contudo, que existem outros motivos, para não querer Obama. Paul Krugman critica o seu plano de reforma do sistema de saúde americano, como timorato, ingénuo, insusceptível de alterar as coisas, e sintomático do que poderá ser a sua actuação como Presidente (não o diz com todas estas letras). Penso que o argumento é convincente (embora, nesta matéria, eu não precise de muito para ser convencido). O artigo é: Big Table Fantasies , no New York Times.
- Numa outra perspectiva, sobre Obama, temos uma crítica dum livro sobre ele, na City Journal (jornal conservador novaiorquino) - o livro afirma que não pode ganhar (não estou seguro disso). É muito interessante e dá que pensar. A crítica é: Obama’s Gordian Knot, A Review .