19 de fevereiro de 2008

Fidel de Castro

Esta nota do Gristmill acaba por substantivar o meu posicionamento incomodado, reprovador, ambíguo, interessado, sobre a Cuba de Fidel de Castro. Quero o fim da repressão política em Cuba; quero a democracia para Cuba; mas não queria que Cuba perdesse aquilo de positivo que tem (e que a distingue). A nota dá informação com muito interesse e sobre aspectos que são mal conhecidos: What the West's only communist nation has done right By Erica Gies Grist Soapbox 09 Aug 2006.


No Coment is free (Guardian) duas opiniões sobre a saída de Fidel de Castro:

Uma, de John Harris, A question of resignation, termina deste modo exemplar (o bold é meu): "For now, let's keep back the swashbuckling rhetoric and reminiscences of camps in the Sierra Maestra for the obituaries, and try a simple enough thought. If Castro's exit marks one more step towards Cuba fusing its estimable public-service ethos with a much more free and open society, so much the better."

A outra, é de Denis MacShane, Getting closer to Cuba, discute as possibilidades, que o estreitar das relações de Cuba com a Europa poderia trazer. O artigo começa com: "Can Castro's departure open the way to a new settlement not just in Cuba, but for the region? Caught between the two old guards of virulent anti-communism from the Castro haters of the American right and the tired anti-Yankee rhetoric of the Latin American left and their epigones in Europe, what chances are there for the Cuban people themselves to move towards a future that guards the benefits they enjoy on the social level but allows them to live of the sad dictatorship that imprisons poets, journalists and anyone who speaks his or her mind?"

PS(08.02.20) Brad DeLong diz: Good Riddance to Fidel de Castro, e cita Rosa Luxemburgo sobre a Revolução Russa. Vale a pena ler.

PS(08.02.21) Brad DeLong de novo, aqui, a qualificar os êxitos da Cuba de Fidel Castro.



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