8 de fevereiro de 2008

A Google propõe-se fazer mais pelas energias renováveis do que a Administração Bush

A notícia de que a Google se preparava para entrar no negócio da produção de energia, a partir de fontes renováveis, é de Novembro passado (ver aqui também). A decisão tem todo o sentido, do ponto de vista empresaria,l atendendo que a Google é uma forte consumidora de energia - acresce que essa actuação contribui para a sua boa imagem e fidelização dos clientes (e não se pode descartar as próprias convicções dos fundadores da empresa).








Aquilo que o Daily Galaxy vem precisar: - Google Prepared to Spend More on Green Energy than U.S. Gov't -, é onde a intervenção da Google irá ter lugar: não na criação das novas tecnologias - elas existem (pelo menos na fase de protótipo) e cada uma é dada com diferentes soluções (ver aqui e as notas deste blogue com a etiqueta energia) - mas no financiamento da fase seguinte, aquela onde passam ao estádio de projectos comerciais e onde devem adquirir a dimensão produtiva (economias de escala) que lhes permita descer os custos a níveis competitivos com as alternativas baseadas nos combustíveis fósseis. Essa fase é a mais difícil, o que realça a importância estratégica do que a Google quer fazer.








No entretanto, a dimensão do esforço financeiro da Google, nesta área, é superior ao Governo Federal Norte-Americano. Como é afirmado no artigo: "Bush Administration has made some token statements and gesture to support green energy, real change is far from their main agenda. With a grossly disproportional amount of our national budget invested in warfare, it seems there’s no money left over for creating a livable future [ver aqui]. In reality, the Feds are in happily in bed with big oil and the torrid love affair looks set to continue—that is, until innovative corporations like Google step up to the plate." O contraste com outros países é muito significativo (a nota anterior referia o caso da China; podem ver aqui e aqui, referências à actuação da Alemanha - sabiam que 7% das suas necessidades de electricidade são satisfeitas pela energia éolica? Este número estará certo? Ver aqui Portugal, como comparação)

Sem comentários: