António Correia de Campos - sim, o anterior ministro da Saúde - aprecia o debate sobre as reformas na Educação, no programa Prós-e-Contras, da RTP1, no Diário Económico, Debater para educar. Compara o tipo de oposições às reformas na Saúde e na Educação, e conclui que são diferentes - menos eficaz a relativa à Educação - e admira-se:
"Trata-se de uma impossibilidade material: como é possível estar contra as aulas de substituição ou mascarar essa oposição inicial com a posterior reivindicação de as tolerar desde que pagas em horas extraordinárias? Como é possível ser contra a avaliação, ou apenas contra a sua complexidade, ignorando o rigor e a qualidade que devem ser colocados em cada julgamento? Como é possível ser contra a hierarquia docente, assente em critérios objectivos, com o argumento de que a selecção não foi perfeita, terá deixado alguns de fora, ou deva ainda ser corrigida? Porventura ficou fechada a porta do aperfeiçoamento das soluções? Como é possível ser contra a direcção unipessoal das escolas, com base em planos, programas e órgãos consultivos de representação comunitária, com o vetusto argumento da alegada “gestão democrática das escolas”? Em que século vivem os opositores das reformas na Educação? Terão eles pensado no dia seguinte?"
Voltarei a isto!
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