22 de abril de 2008

Eficiência energética - a solução mal-amada

Gostei, de modo particular, desta nota do blogue Beyond the Barrel, Efficiency: the Unloved Solution That Works. Frisa aquilo que já sabemos: a eficiência energética assegura retornos económicos muito significativos e a tecnologia para a concretizar existe; questiona-se sobre as razões porque não se tem feito mais nesse campo: baptiza a eficiência como a solução mal-amada.
O excerto abaixo apresenta razões para isso. Desconfio que haja algum mérito na razão invocada, mas penso - pelo menos no país e na região - que haverão outros factores a influenciar a nossa não-actuação, ou, (para ser mais cauteloso), uma actuação insuficiente e inadequada: na verdade, onde é que as questões de eficiência têm a primazia? É uma questão ideológica, é um traço histórico-cultural...? Ou, todas essas outras razões são suceptíveis de serem cobertas, de maneira genérica, por um conceito mais instrumental de ideologia, o que faria com que o professor norte-americano pudesse ter mais razão do que pareceria à primeira vista?

"This reminded me of the words of a leading energy efficiency scientist, Lee Schipper, who is now a visiting scholar working on transportation sector issues at the University of California-Berkeley. When I talked to him for my story, he said he remembers firsthand how contentious the notion of energy efficiency was in the 1970s, when he began his research.
But what disturbs him the most is that he sees the same arguments replayed today—over compact fluorescent light bulbs, over appliance standards, over auto efficiency. "To me, that's the story," he says. "We've been doing these scenarios and potentials for 35 years. The question is why are we still doing it?"
Schipper has come to believe that the battle is ideological: "There is a fundamentally deep and disturbing opposition to the notion that things can change," he says."

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