Carlos César terá sugerido a possibilidade da aplicação do voto obrigatório. Isso não terá caído bem em alguns: máquina de lavar: Será democracia, senhor César?
Não sei se foi iso que provocou alguma discusssão na net (caso da referência do Blasfémias ao assunto). O certo é que, a-propósito do voto obrigatório, o Margens de erro tem uma nota, muito útil devido às referências e prolemáticas que aponta (inspeccionei mas não li), quer no corpo da nota (transcrito abaixo), quer num seu PS.
Não tenho posição de princípio contra o voto obrigatório, quanto muito reticências sobre a sua eficácia - à partida, seria um expediente táctico, com muita menos justificação operacional (penso eu, sem reflectir muito e ter lido sobre o assunto) do que as quotas no caso do alargamento da participação política das mulheres (ver aqui a minha última nota sobre esse tópico)
Não tenho posição de princípio contra o voto obrigatório, quanto muito reticências sobre a sua eficácia - à partida, seria um expediente táctico, com muita menos justificação operacional (penso eu, sem reflectir muito e ter lido sobre o assunto) do que as quotas no caso do alargamento da participação política das mulheres (ver aqui a minha última nota sobre esse tópico)
- Margens de erro: Voto obrigatório:
"O facto de se erigir a liberdade individual como único e exclusivo princípio em torno do qual se deve organizar a delegação de poder dos cidadãos em representantes numa democracia (ignorando os restantes princípios básicos, a saber, igualdade política e capacidade de controlo dos representantes) e querer sempre terminar por aí qualquer discussão é bastante revelador da cultura política de um certo tipo de liberalismo."
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PS (2.06.09): Pedro Magalhães volta a falar do assunto em: Outras Margens: Obrigados a votar?
1 comentário:
Devagarinho, devagarinho as ovelhas terão de ir para o redil. Democraticamente, note-se :):):):)
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