19 de julho de 2009

Apolo XI e depois

Eu estou, totalmente de acordo, com a reflexão que Wernher von Braun, segundo Tom Wolfe, fazia no fim da sua vida sobre a necessidade de irmos para o espaço: "[...] Here on Earth we live on a planet that is in orbit around the Sun. The Sun itself is a star that is on fire and will someday burn up, leaving our solar system uninhabitable. Therefore we must build a bridge to the stars, because as far as we know, we are the only sentient creatures in the entire universe. When do we start building that bridge to the stars? We begin as soon as we are able, and this is that time. We must not fail in this obligation we have to keep alive the only meaningful life we know of."
E estou de acordo com aquilo que aquele escritor diz, em One Giant Leap to Nowhere - NYT, quanto ao que motivou a corrida à Lua, e sobre as razões porque o programa espacial norte-americano, depois, se quedou só pelos voos robóticos (cientificamente, muito importantes) e voos tripulados, só à volta da Terra.
Não estou, no entanto, de acordo que o caminho tivesse sido, contudo, o de irmos a Marte - por muito que eu gostasse que tal sucedesse, durante a minha vida. O objectivo devia ter sido, e continua a ser, irmos ao espaço, e lá ficar, e isso obrigaria, e obriga, a uma estação permanente na Lua, como uma primeira etapa para tudo o resto - a fixação humana no espaço só poderá acontecer com uma estratégia Henriquina.
E mesmo nesse caso, tem de haver razões de outro tipo, que não as filosóficas, para justificar o esforço - felizmente, a China aposta sério nisso (porque acredita que deve aproveitar os recursos minerais da Lua: o hélio 3, em concreto). Haja esperança!

Sem comentários: