"[...] E esta cura vai ter implicações políticas. O novo Governo minoritário enfrentará o descontentamento de uma população a perder nível de vida e com um número crescente de desempregados. Na verdade, José Sócrates não tem muitas armas para resolver o problema. O Estado também sofre da doença do endividamento: défice nos 8%, acima da média europeia, e a dívida pública a subir a um ritmo galopante - 25 pontos percentuais do PIB entre 2008 e 2011. Sócrates usou todas as munições para tentar conter a crise e agora o Estado também está condenado a emagrecer. E a Comissão Europeia vai fazer questão de controlar a dieta.
O mais complicado desta grave situação é que não há uma solução fácil. Só há um caminho: poupar mais para resolver o problema do endividamento e trabalhar melhor para aumentar a produtividade."
Só isso? Veja-se o que se diz que é necessário fazer em outros países europeus, com efectivas diferenças em relação ao nosso - pode-se argumentar, mas também em situação económica difícil (ver o que há sob a etiqueta europa-economia-países)
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