21 de janeiro de 2010

A economia europeia e os gregos

O artigo de Martin Wolf equaciona bem a conjuntura económica europeia, e o seu contexto mais geral, e fala de Portugal. A nota do blogue do The Economist lembra porque a saída do Euro poderia ser a mãe de todas as crises financeiras já vividas por um país, e secunda Wolf na necessidade da União Europeia se dotar de outros instrumentos institucionais para "coordenar" a política orçamental dos seus EM. Eventualmente, tudo isto pode desembocar numa situação que, mais uma vez, demonstre a tese que o projecto europeu  se aprofunda por via do carácter incontornável de algumas crises, e pela impossibilidade de recuar, atendendo às novas dinâmicas e ao novo património social, económico e institucional, no entretanto, criado - não fico nada aborrecido com isso. Tenhamos esperança, porque esta União é ainda uma das esperanças deste mundo de Deus - quem não percebe isso, percebe muito pouco do que se passa à sua volta.

A penúltima referência remete para o momento conjuntural. A última é um lembrete para os que possam considerar como sensatas a opinião de alguns sobre o caracter demissionista e traidor de quem aceitou o Pacto de Estabilidade e Crescimento - o tal "Munich" monetário.

  • FT.com / Columnists / Martin Wolf - The Greek tragedy deserves a global audience "[...]At the same time, a bail-out by the eurozone as a whole would create a monstrous moral hazard for politicians. It would only be possible if the eurozone subsequently exercised a degree of direct control over the fiscal decisions of member states. It would, in short, be the fastest route to the political union that many initially believed was a necessary condition for success. [...]"
  • The Greeks should be all right | The Economist: "Greece is in a pickle, in other words. But I think that there is probably only one way this can end (assuming Greece fails in its muddle through approach)—the rest of the eurozone will bail them out. They have to. Perhaps some action will be taken to guarantee Greek debt and reduce funding costs. But one thing is nearly certain: Greece won't be leaving the eurozone."
  

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