10 de fevereiro de 2011

Constatações

As notas donde tiro as citações, e aquelas para onde estas remetem, devem ser lidas. Giram à volta da questão da caracterização do problema português como um problema económico e/ou político. As citações abaixo, dizendo respeito a isso, escolhi-as, no entanto, a primeira, pela informação sobre a taxa de sindicalização em Portugal, que não me surpreende de modo algum, porque vi o início sustentado  do processo de dessindicalização em finais da década de 70,  princípios da década de 80 (essa nota remete para mais informação, europeia, sobre a situação sindical em Portugal); a segunda, pelo que diz, sem necessidade de mais qualificações.


"In a sense, it seems 'too easy' (just change the rules and outcomes will change), with little attention to other sorts of 'institutions' (for example, the fact that the unionization rate in Portugal is below 20% while it is above 60% in Sweden certainly has to make some difference for what kind of policies are set, who they benefit and what kind of credible commitments can be reached). But it's a starting point for discussion.

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.... there is a certain way of doing things in Portugal, a certain way of dealing with public funds, a certain way of coupling (nominally) private companies, political parties and public rents; in a word, there is a certain way - let's call it our regime - of creating economic problems where there were none. This is surely political and it sure has economic consequences (deficient allocation of economic resources, for starters). It also generates pernicious moral consequences, which in turn will again create more economic problems.

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