De acordo com o que se diz abaixo, e, em particular com o reparo feito quanto à campanha de destruição de carácter que o PSD, ou dados sectores do PSD, montaram quanto a Sócrates - sempre antevi, e escrevi-o neste blogue, que o país pagaria caro isso pelo clima de desconfiança e ressentimento que estava a fomentar. Essa campanha aliás, estou disso também convencido, porque percebida por parte da população como injusta, ou desproporcionada, ou desleal, acabou para contribuir para que a popularidade de Sócrates se tivesse mantida relativamente alta contra ventos e marés. Para essa parte da população, mais do que os pecados de Sócrates, considerados como estando na média da classe política portuguesa, contaria as suas virtudes de coragem e resiliência, mormente, face àquela campanha..
Cabeça fria | João Cardoso Rosas | Económico: "A política portuguesa parece ter mergulhado num vórtice auto-destrutivo no qual a razão não é mais do que uma serva das paixões.Os principais agentes políticos são guiados pelo ódio, pela desconfiança e pelo ressentimento, tendo esquecido a virtude da prudência, que aconselharia calma, discernimento e moderação.O Governo e o primeiro-ministro escolheram uma fuga para a frente, tratando com desprezo e sobranceria a oposição e o Presidente da República. O principal partido da oposição e o seu líder cederam à sua própria sede de poder e a uma incontida aversão face ao primeiro-ministro e ao Governo. A antiga líder do PSD procura agora a vingança pessoal, esquecendo que foi a sua política de destruição de carácter que criou as condições de crispação e irracionalidade que hoje vivemos. Até o Presidente da República deixou extravasar, desde a noite eleitoral, a sua própria cólera e indignação (isso desiludiu-me - um Presidente tem de ter 'a pele dura').
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