É um artigo excepcionalmente simpático com Portugal, e é um em que Sócrates se reverá sem problemas, e que poderia ter sido escrito por um seu assessor: Portugal’s Unnecessary Bailout - NYTimes.com. Dando de barato, ou com algumas qualificações, pontos tais como a opacidade do funcionamento dos mercados da dívida soberana, do papel das agências de "rating" na conformação da sua evolução, e os perigos que daí resultam, certo é que passa, totalmente, ao lado de aspectos graves que criaram o quadro de problemas económicos em que estamos metidos: a perda de competitividade face aos países do Norte da Europa, o endividamento crescente e o crescimento anémico ao longo da última década, com isso tudo a ser imputável, na maior parte, ao que se fez, e ao que não se fez no país. Obviamente, é a situação assim criada que viabiliza a eficácia dos maus - quem anda na selva, tem de ter cuidado com os animais ferozes, e não se pode pôr a jeito.
PS: E como uma imagem vale por não sei quantas palavras, aí vai uns gráficos:
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