29 de fevereiro de 2016

Os riscos da 4ª revolução industrial não são do domínio da ficção científica

Os riscos desta revolução industrial, muito reais, têm de ter, mais do que tudo, uma ampla resposta política - não poderão contar com soluções que emerjam do mero funcionamento estrutural da economia (dos mercados); não que se possa arredar - o texto não fala disso - a possibilidade que daí venham, da economia, de modo endógeno, alterações importantes para uma nova solução de equilíbrio sócio-económica e política, que integre o impacto da quarta revolução industrial (riscos e benefícios) e a manutenção da progressiva melhoria sócio-económica do conjunto da população: por exemplo, não se percebe em que medida haverá um novo perfil de oferta de trabalho, diversificado, diferente e, quantitativamente relevante, que ajude a política na conformação do trajeto para aquele novo equilíbrio.

"While it would of course be nonsensical to advocate a halt to technological progress, there is a pressing need to flesh out the scenario of a radiant digital future with an analysis of its impact on society and the world of labour, in order to anticipate the effects. The digital revolution, left to its own devices, risks creating more top-of-the-scale jobs for some, and mini-jobs or unemployment for the rest; more freedom for the few, more servitude for the many; more prosperity for the privileged, more precarious conditions for the masses.

It is a scenario that can be avoided if the political and economic actors can agree to join forces and to invite academic, cultural, social and trade union stakeholders into the debate."

Here Are The New Social Risks Of The Fourth Industrial Revolution

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