O artigo de Ricardo Costa, hoje, no Diário Económico, é sobre os perigos do bipartidarismo na gestão das câmaras municipais. Interessante. Não tenho informação nem experiência sobre o assunto. A questão do "check and balance" é, obviamente, central para o delinear da estrutura que mais seja eficaz (e eficiente) no contrariar dos vícios (reais) apontados - não sei, é se não será melhor servida, ao contrário, por uma gestão monocolor: essa, seria a solução que escolheria como preferível, de modo imediato, sem pensar muito. Tenderia a considerar (de forma optimista, reconheço), que nesse caso, as oposições seriam mais atentas, mais diligentes na colheita e tratamento da informação e interventivas no controlo da gestão camarâria. Enfim, deveria ser possível descobrir indicadores de actuação que possibilitassem perceber, de modo objectivo, como a extensão daquelas práticas se encontra associada, no universo das câmaras do País, aos diversos tipos de gestão camarâria. E, no fim, poder-se-ia chegar à conclusão (possível) que o problema não está, em grande parte, aí...