24 de janeiro de 2008

Lições a propósito da actuação de Al Gore

É uma nota do Gristmill (ver aqui) sobre as razões porque Al Gore não concorre nestas eleições americanas - a sua parte mais instrutiva, no entanto, tem a ver com as razões invocadas pelo ex-Vice Presidente para explicar o insucesso das administrações Clinton no domínio do ambiente e de como tal tem vindo a condicionar a sua intervenção pública. A nota serve para sublinhar a relevância: - do que se joga nestas eleições; da visão de cada candidato democrata e, como isso se articula com o combate aos interesses (particulares) instalados nos EUA (e todo o lado - acontece é que nos EUA o peso desses interesses é dado de modo mais directo, mais intenso e mais brutal); dos limites que esses interesses conseguem impor à democracia; e, por último - mas de todo, o mais importante - da consciencialização e participação dos cidadãos.




Um excerto: "In our interview, Gore acknowledged these failings. But he argued that the blame lay not with him or Clinton, who, he said, 'was much more responsive than not.' Rather, Gore said, 'the resistance was tremendous' from the status quo. The two richest, most powerful industries in American history, oil and autos, were fiercely opposed to cutting emissions, as were coal and electricity companies. Kyoto was 'blocked by pressure from the polluters,' Gore told me, adding that ExxonMobil and other big companies 'purposely confused people' with tens of millions of dollars of advertising and lobbying that misrepresented and disparaged the science behind global warming. This disinformation campaign encouraged 'massive denial in the country as a whole' and 'conditioned the battlefield' in Washington so that Congress ended up blocking reform."

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