Ana Paula Garcês, no Diário Económico, tem um artigo curioso e desigual - não gosto mesmo nada do título, Raça política. A senhora politóloga pergunta: Será que o nível do debate político em Portugal contribui para estimular a ambição cívica? Excelente pergunta. O primeiro parágrafo, totalmente de acordo (com a ressalva das "patetadas" imputadas à ASAE - mais uma vez: tenho de escrever sobre isso) - vejam: "Poderiam os violinistas partidários domésticos parar de se agitar com as patetadas da ASAE e afins, olhar o mundo em volta e quiçá constatar que a política está de regresso à ambição de mudar, não o mundo, mas a vida das pessoas comuns? O facto é visível em várias latitudes e desde já se constitui como uma das lições a extrair das eleições USA 2008. A vitalidade desta campanha presidencial diz da importância que podem ter na praça da República o debate das ideias, o mérito dos candidatos e o envolvimento cívico. A acesa contenda que opõe várias visões, estilos e programas contém até um enérgico compromisso de, com os democratas, “transformar o modo como a América lida com o mundo”. A possibilidade merece atenção." Quanto ao resto, diz-me pouco e não acompanho o estilo e o arrazoado.
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