11 de fevereiro de 2008

António Barreto sobre a devolução das escolas às comunidades

O Blasfémias transcreve parte do artigo do António Barreto, no Público, O que os centralistas não concebem , sobre a devolução das escolas às comunidades. De acordo. Ver o fim do artigo: "A entrega das escolas às autarquias, com responsabilidade e competências, teria ainda a formidável consequência de retirar a maior parte do trabalho ao ministério, reservando-lhe as suas funções nobres, que cada vez exerce menos: inspeccionar, avaliar, prever, assegurar os direitos fundamentais e cuidar da coerência nacional. Já se pensou no que poderia ser um ministério da educação sem nomeação de professores, sem definição de horários, sem autoridade sobre os técnicos de apoio, sem concursos de aquisição de bens, sem capacidade para aprovar, dia sim dia sim, regulamentos pedagógicos e normas de execução? Já se imaginou na utilidade de um ministério que se dedicasse a pensar, a apoiar e a inspeccionar, em vez de administrar, recrutar, fazer obras e ditar regras de comportamento? Após tantas décadas de miséria educativa e de caos escolar, com os péssimos resultados que se conhecem, merecíamos melhor. Nós todos e também os professores, os alunos e os pais."

2 comentários:

AQUILES disse...

Ainda merecemos?

José Matias disse...

Eu não tenho dúvida que sim - logo que façamos por isso.