A crónica política sobre Portugal no seu melhor: O tempo do bem e do mal - DiarioEconomico.com, de João Cardoso Rosas. Dois excertos para aguçar o apetite da leitura:
- "Apesar de tudo, é da mais elementar justiça reconhecer que este foi um Governo sério e que fez muito do mal necessário, daquele mal de curto prazo que é o verdadeiro bem a longo termo. O Governo também prescindiu daquele bem aparente que é um mal que se paga no futuro e que outros não hesitariam em praticar, mesmo que à custa do equilíbrio orçamental, da autoridade do Estado e da salvaguarda das suas funções sociais."
- "Este é um desafio tanto para o Governo como para o PSD. Mas, entre reforma e acalmia, o PSD e o seu pobre príncipe não sabem o que hão-de fazer. Um dia pedem tréguas e compreensão pelas vítimas do mal praticado, no outro dizem que o próprio Estado deve ser desmontado e, dessa forma, o mal ainda mais agravado. A contradição é evidente. O Governo, pelo menos, praticou o mal enquanto podia e o bem sempre que lhe foi possível. O PSD quer praticar o bem e o mal ao mesmo tempo e isso não é exequível nem respeitável. "
Outra crónica, também no Diário Económico, de Paulo K. Moreira sobre o actual momento na saúde, intitulada: Olá, Senhor Socialismo? Pergunta ao fim: "Vêm aí tempos difíceis para os pragmáticos. Terá começado um período dominado por românticos e prática discursiva da subjectividade?" É uma boa pergunta.
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