A nota é Andrew C. Revkin, no Dot Earth, do New York Times Blog: Our Exhausted Oceans. Ela fala por si e a minha convicção (já antiga) é que nesta matéria deveria fazer-se muito mais, quer no país, quer na região - o que se faz num dado momento não deve ser direccionado só para aquilo que foi considerado problema até então, mas, principalmente, para as questões de que o futuro é portador: deve ser o futuro a determinar o que fazemos no presente. E conseguimos saber o que o futuro nos traz, se formos suficientemente contemporâneos do presente - se utilizarmos de modo eficaz toda a informação disponível e relevante em cada momento e o exemplo das melhores práticas. A maior parte dos decisores vive no passado - daí aquele expressão dos (maus) generais estarem sempre preparados para travarem a última guerra.
Excertos (o bold é meu; comentário entre parêntesis recto):
"I’ve written off and on about research revealing that ocean resources today are a pale shadow of the extraordinary abundance of just a few generations ago, and I touch on this theme again in a Science Times feature this week on new maps of human impacts on the sea. Societies tend to have “ocean amnesia,” in the words of some scientists and campaigners who’ve highlighted the recent, and largely unnoticed, vanishing of marine life. Daniel Pauly of the University of British Columbia coined the phrase “shifting baselines” to describe how our definition of “normal” changes over time."
"A growing body of research shows that significant increases in fish populations could come with the expansion of marine reserves, more careful oversight of shared ocean resources like bluefin tuna, and education of fishing communities around coral reefs [de todas as comunidades piscatórias]. But the pressures on marine fisheries appear to be mounting faster than the push for new practices to shift to more sustainable harvests."
"Sylvia Earle, the oceanographer and explorer, sees no future for wild harvests, given rising human populations and their growing appetite for protein. “One way or another, commercial fishing as a way of life does not have a future, any more than market hunting of terrestrial birds and furry creatures,” she said in an e-mail message on Monday, just after returning from the Galápagos. “Our long-ago ancestors lived by hunting and gathering wild things, a recipe for success that worked when our numbers were small and the wild world was relatively intact. Six billion people cannot be sustained on bush meat from the land — or from the sea.”
PS: Sobre o mesmo ver também aqui uma nota do blogue Shifting Baselines.
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