Bem, não me sinto muito confortável com a tese de Neil Clark, Comment is free (Guardian) sobre as consequências de Blair tornar-se Presidente da UE : Blair, EU president? Non, merci, mas fica como referência e para reflexão. Ao Tony Blair assaco a responsabilidade de não ter visto o que iria ser o Iraque - no resto, foi fazendo e dizendo coisas das mais merecedoras de atenção. Mais do que isso...?
Interessante é aquilo que Neil Clark propõe, não tanto pelo objectivo, como pelo método : "What is urgently required is a grassroots pan-European campaign to mobilise opposition to Blair's candidacy." Quando é que os activistas, de todo o tipo, e de todas as causas, irão perceber que têm de pensar e actuar como europeus, em toda a amplitude da União, na prossecução dos seus objectivos, com tudo o que isso implica de organização, redes de contactos, etc., etc.? Eu não estou a referir-se ao mero "lobbying" junto das instituições comunitárias ...
PS: (08.02.11) Vital Moreira é, também, contra. Ver aqui.
2 comentários:
Mas para esclarecer, é a favor ou contra ter Blair como Presidente da comunidade?
Penso que a União tem a ganhar com alguém com a visibilidade de Tony Blair como Presidente, mesmo junto da opinião norte-americana (a que se preocupa com a Europa - bem ou mal). Mesmo que a leitura do alinhamento de Blair, feita pelo articulista, fosse correcta - penso que é mais complicado do que isso - ainda assim (porque os resultados nunca seriam de monta) penso que o "negócio" se justificava.
Enviar um comentário