Este artigo sobre a China, The new colonialists, saiu no Economist.com, há duas semanas, mas só agora o li - além do seu impacto nos mercados de matérias primas, fala das implicações geo-políticas da extensão da sua influência económica a nível mundial; das razões do peso da indústria pesada na sua actividade económica e da poluição no seu território. Aqui, só destaco as estatísticas do artigo - falam por si.
- A China tem um quinto da população mundial, mas consome (tudo relativo à produção mundial): metade da produção da carne de porco; metado do cimento; um terço do aço; um quarto do alumínio.
- A China, em relação ao valor das suas importações em 1999, gasta 35 vezes mais em soja e em petróleo e 23 vezes mais em cobre (quatro quintos do aumento na oferta de cobre, desde 2000, foram para a China). Aguarda-se que o volume das suas importações de petróleo triplique por volta de 2030 (daqui a 22 anos).
Aditamento
No mesmo número do The Economist.com existe um conjunto de artigos sobre o actual momento da China:
- O impacto da inflação no país, em Chinese inflation Sweet and sour pork, nomeadamente dos bens alimentares: "One difference between today and previous surges in inflation is that the increase over the past year has been caused mainly by food prices, which jumped by 23%. Vegetable prices are 46% higher than a year ago, pork is 63% dearer...";
- E, por fim, um muito interessante, Industry in China Where is everybody?, sobre o comportamento do mercado de trabalho, em particular, da oferta de trabalho rural: " ... it is clear that the vast annual migration of around 20m people that has fuelled the manufacturing boom in southern China over the past two decades is beginning to diminish...Whatever the precise number, many factories are reeling. Wages were already rising; now they will surely go up further, adding to surging costs for credit, materials, energy, environmental compliance and health care...".
Sem comentários:
Enviar um comentário