4 de março de 2008

Dúvidas e esperanças sobre Obama

A escolha do candidato democrata pode ficar resolvida hoje e - o que é mais previsível - poderá ser Barack Obama (Hillary Clinton terá de ganhar e de modo claro para isso não suceder). No entanto, as dúvidas continuam e foram aprofundadas por decisões de Obama sobre a composição do seu governo. Um dos aspectos mais interessantes de acompanhar, nos próximos anos, nesse magnífico laboratório político, que são os EUA, será, à luz do movimento criado, a actuação do provável presidente Barack Obama. Para já, e para memória futura, alguns apontamentos sobre as dúvidas e as esperanças criadas por ele.


  • Paul Krugman no New York Times, diz, sem surpresa, em Deliverance or Diversion?, : "All in all, the Democrats are in a place few expected a year ago. The 2008 campaign, it seems, will be waged on the basis of personality, not political philosophy. If the magic works, all will be forgiven. But if it doesn’t, the recriminations could tear the party apart." A-propósito da posição de Krugman em relação ao Obama, Economist's View avança, em Backing Obama into a Corner, com uma hipótese de explicação.
  • Já com surpresa para mim, Chris Bowers (apoiante acérrimo de Obama), na Open Left, em Obama To Put Conservatives in Cabinet, e aqui, relembra, e de modo crítico, a deriva centrista de Obama e manifesta desagrado sobre algumas indicações para o governo: "If I am missing something, I don't know where to look for it. Chuck Hagel as Sec Def is just the latest indication that Obama is more about placating High Broderism, Tim Russert and the Washington Post editorial board than he is about transformative progressive change. I'll work hard to help elect him, but I also don't intend to delude myself about what to expect when he becomes President." Também aqui: More Veepstakes: The Future Of the Party.
  • O Economist's View refere outras opiniões, em Barack Obama and Bipartisanship. Numa, fala-se dos conservadores a votar em Obama (será isso que Obama quer com todo o seu centrismo e indicação de escolhas? Ele acredita nisso ou é mero expediente táctico?).
  • Sobre a política da esperança defendida por Obama, uma opinião de esquerda: The Nation The History of Hope; uma opinião de direita: Yes, We Can’t by Fred Siegel, City Journal.
  • No entretanto, economistas europeus criticam acerbamente a posição de Barack Obama quanto ao comércio internacional: The dangerous protectionism of Barack Obama vox - Research-based policy analysis and commentary from leading economists: "Barack Obama, the likely Democratic presidential candidate, has proposed tax breaks for US corporations that invest at home rather than abroad. This column argues that his proposal is protectionist, reactionary, and economically unsound."

































































































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