Como é que um conservador europeu vê a simpatia dos outros europeus por Obama? Vejam no City Journal, por Guy Sorman, Europe ♥ Obama: "Europe’s media and left-wing intelligentsia see Barack Obama as the most appealing candidate for the U.S. presidency. He exemplifies what the French leftist magazine Le Nouvel Observateur calls “the America we like.” Most Europeans deny that they’re anti-American; they argue instead that there are two Americas—the good and the bad. Michael Moore is a good American, honored with the Cannes film festival’s highest prize in 2006 for his anti-Bush fantasy documentary Fahrenheit 9/11. Other good Americans include Robert Redford, Mia Farrow, Noam Chomsky, Barbra Streisand, and Philip Roth. Charlton Heston and Billy Graham are bad—as bad as McDonald’s—and so, of course, are President George W. Bush and Vice President Dick Cheney."
Tem piada a opinião (e as razões que invoca são esclarecedoras - os europeus gostam de minorias logo que não estejam no seu território; gostam de pacifistas; gostam de serviços nacionais de saúde; não gostam da pena de morte; Obama seria reservado em relação à sua fé e tal é valorizado pelos europeus que gostam do secularismo) embora, esqueça, o facto da simpatia pelos candidatos democratas (em particular, por Obama, admito-o) ser geral, a nível mundial, o que diz alguma coisa sobre o modo como os EUA são percepcionados neste momento - e a importância disso deveria ser, politicamente, incontornável e preocupante para qualquer amigo dos EUA.
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