Obama teve um comentário sobre o modo como as populações empobrecidas, com pouca educação, das pequenas povoações, atingidas pelas reestruturações económicas, reagiam. O comentário foi acerbamente criticado. O problema, segundo o NYT, mais do que um lapso de uma análise políticamente incorrecta, é o de uma análise errada. O que é curioso para mim é que este debate ecoa a discussão sobre as razões sociológicas que levam jovens a tornarem-se terroristas - há mais aqui do que parece à primeira vista. Ver em Who’s Bitter Now? - New York Times: um excerto:
"This is a remarkably detailed and vivid account of the political sociology of the American electorate. What is even more remarkable is that it is wrong on virtually every count. Small-town people of modest means and limited education are not fixated on cultural issues. Rather, it is affluent, college-educated people living in cities and suburbs who are most exercised by guns and religion. In contemporary American politics, social issues are the opiate of the elites."
Paul Krurgman opina também sobre a análise de Obama em Clinging to a Stereotype , no New York Times, e remete para o seu blogue a informação estatística que suporta a sua posição: krugman.blogs.nytimes.com.
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