23 de novembro de 2008

Marcelo Rebelo de Sousa e o juízo da arrogância

Marcelo Rebelo de Sousa martela, desde à muito, a tecla da arrogância do primeiro-ministro e de alguns membros do seu governo. Irrita-me a insistência, e questiono-me se sobre a bondade da atitude: uma coisa é o uso do substantivo como juízo de valor (verdadeiro ou falso, e em todo o caso, legítimo) de uma dada actuação; outra, a deliberada tentativa de colá-lo, junto da opinião pública, como atributo de um dado conjunto de pessoas, independentemente, da sua verificação objectiva e/ou assunção subjectiva.
A imagem que a Ministra da Educação tem passado não é de arrogância, mas de convicção.
Mas se a convicção é prova, ou indício de arrogância, então, inquestionavelmente, pessoas como Sá Carneiro, Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, ... foram ou são arrogantes - eu, no entanto, nunca os considerei como tal, mas devo integrar aquele conjunto da população que é atraída pelo autoritarismo (a parte sublinhada deve ser entendida como ironia - :) ).

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