... da classe política açoriana, porque - segundo parece - que de uma maneira ou outra, todos colocam a possibilidade de desagravamento fiscal em sede de IRS. O argumento contra essa eventualidade, referido abaixo, na transcrição da nota de Vital Moreira, é tão-somente um dos que podem ser referidos - no caso dos Açores, existem razões mais fortes: por exemplo, a dimensão do multiplicador fiscal:
"Em declarações ao Le Monde, o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Olivier Blanchard, não podia ser mais veemente no apelo à intervenção dos Estados contra a crise financeira e económica, de modo a atalhar o riso de uma nova "Grande Recessão".Quanto às medidas a tomar para relançar a economia, não poderia ser mais claro: despesa pública, investimento público. Eis uma passagem:
«Il vaut mieux que la relance intervienne par
l'augmentation des dépenses publiques que par la diminution des recettes
publiques. Autrement dit, les constructions de ponts ou les rénovations d'écoles
risquent d'avoir plus d'effets sur la demande que des réductions d'impôts que
les ménages sont tentés de transformer en épargne de précaution.»
Entre nós, porém, uma direita ainda refém dos dogmas neoliberais, continua a rejeitar o investimento em obras públicas e a pedir baixa de impostos..."
- retirado da Causa Nossa.
- retirado da Causa Nossa.
PS: O modo (versão do A.O.) como o PGRAA, na sua mensagem do Natal, abordou a crise e o seu mais que inevitável impacto na economia açoriana - (o que está "sob julgamento" aqui, é, efectivamente, a sua virulência) - esteve no ponto: intervenção "al dente" no que respeita à gestão política das expectativas.
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