Continua a discusão sobre a dimensão da responsabilidade dos economistas no eclodir da crise (mesmo na bloguesfera portuguesa): não a deveriam ter previsto? não a deveriam ter prevenido? até que ponto a economia, como área do conhecimento, está à altura da cientificidade que reclama para si? Já falei disso neste blogue (não consigo, no entanto, situar em que nota - o que é muito irritante) e tenciono voltar a fazê-lo. Para já como intróito a esse regresso, deixo uma citação (muito conhecida) de Keynes e dois artigos sobre os dois economistas mais influentes do século XX, Keynes e Friedman: um de Martin Walker, jornalista da UPI; o outro é de Krugman, e é do melhor que li sobre Friedman. Leitura recomendada, e não só a economistas. Mais do que quaisquer outros economistas, a estes aplica-se esta frase de Keynes:
"The ideas of economists and political philosophers, both when they are right and when they are wrong, are more powerful than is commonly understood. Indeed, the world is ruled by little else. Practical men, who believe themselves to be quite exempt from any intellectual influences, are usually the slaves of some defunct economist."
Keynes e Friedman, nesta conjuntura, continuam a estar no âmago da discussão do que deve ser feito quanto à crise:
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