Esta nota em outubro» Arquivo » Portugal: um programa para o futuro, a propósito das medidas de combate à crise tem uma aplicação evidente, também, na Região. A nota deve ser lida na totalidade: abaixo dois excertos para induzir a leitura:
"... Neste sentido e para que as medidas tomadas [contra a crise] tenham ainda mais eficácia é importante analisar duas questões essenciais: a primeira tem a ver com a necessidade de pensar o país em termos de futuro (e não só no curto prazo) e aproveitar esta oportunidade para articular todas as medidas no quadro de um modelo de desenvolvimento estratégico do país que o prepare para os desafios deste século; a segunda tem a ver com a percepção das limitações e riscos dalgumas medidas para se maximizar o seu efeito útil..."
"... O país deve ter um plano estratégico que o projecte para daqui a 30 anos e tem de organizar-se em torno de cluster produtores de riqueza que potenciem os serviços (69% do PIB) e a indústria (26% do PIB). Na área da energia é preciso não esquecer o enorme potencial de um cluster virado para o mar, explorando os recursos da Zona Económica Exclusiva, incluindo as regiões autónomas, corporizando um novo conceito de Portugal como país-arquipélago. É preciso não esquecer a reorganização das cidades, convertendo-as em plataformas de serviços e tecnologias que as tornem competitivas e sustentáveis do ponto de vista ambiental e energético. É preciso rever o planeamento urbano à luz do desempenho energético e da eficiência energética e de um novo paradigma de transportes que favoreça o transporte público e a primazia da acessibilidade aos lugares de trabalho e lazer em detrimento da mobilidade (que não é um objectivo em si)..."
"... Neste sentido e para que as medidas tomadas [contra a crise] tenham ainda mais eficácia é importante analisar duas questões essenciais: a primeira tem a ver com a necessidade de pensar o país em termos de futuro (e não só no curto prazo) e aproveitar esta oportunidade para articular todas as medidas no quadro de um modelo de desenvolvimento estratégico do país que o prepare para os desafios deste século; a segunda tem a ver com a percepção das limitações e riscos dalgumas medidas para se maximizar o seu efeito útil..."
"... O país deve ter um plano estratégico que o projecte para daqui a 30 anos e tem de organizar-se em torno de cluster produtores de riqueza que potenciem os serviços (69% do PIB) e a indústria (26% do PIB). Na área da energia é preciso não esquecer o enorme potencial de um cluster virado para o mar, explorando os recursos da Zona Económica Exclusiva, incluindo as regiões autónomas, corporizando um novo conceito de Portugal como país-arquipélago. É preciso não esquecer a reorganização das cidades, convertendo-as em plataformas de serviços e tecnologias que as tornem competitivas e sustentáveis do ponto de vista ambiental e energético. É preciso rever o planeamento urbano à luz do desempenho energético e da eficiência energética e de um novo paradigma de transportes que favoreça o transporte público e a primazia da acessibilidade aos lugares de trabalho e lazer em detrimento da mobilidade (que não é um objectivo em si)..."
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