22 de julho de 2009

Ainda sobre a ida à Lua, e da importância do nosso futuro no espaço



- fotografia tirada de On Apollo 11's 40th, Astronauts Reflect on Space Program | Universe Today.
  • E nisto também estou de acordo com o Pacheco Pereira. Excerto tirado desta nota do ABRUPTO
"Nesse primeiro passo lunar está muito do futuro da humanidade. Como sou uma espécie tardia de malthusiano, penso que precisamos de "conquistar" o nosso espaço mais imediato, Lua e Marte em particular, para aí encontrarmos recursos que na Terra começam a escassear e começarmos a ter sítios para onde ir. Pode parecer ainda muito remoto, mas a humanidade precisa de sair da Terra e ir para outros lados, como fez no século XV, "descobrindo" novos lugares. São muito árduos e muito difíceis, mas não são impossíveis. Também nós temos uma costela de extremófilos e a tecnologia dá-nos condições adaptativas únicas para sobreviver no meio dos desertos marcianos [...]. 
[...]Pode ser wishfull thinking, mas a alternativa é pior. Um velho livro da mesma Colecção Argonauta, A Morte na Terra, de um pioneiro francês Rosny-Ainé, escrito em 1911, mostra os últimos sobreviventes de um planeta sem água, assinando com a sua morte o fim da raça humana. Este "cenário", como agora se diz, é, como sabemos, mais provável do que imaginamos. Pode não ser a água, mas alguma coisa acabará por faltar e nessa altura encontrá-la-emos em Marte ou em Encelado ou em Ganimedes. Há quarenta anos, nessa noite de Introdução à Filosofia, dominada pela sombra de Eduardo Abranches Soveral, na improbabilidade disto tudo, eu sabia bem que este era o caminho. Nenhum grande momento na vida de cada um engana ou desengana muito. Acontece, chega e deixa as suas marcas. A preto e branco e com um milionésimo do software que eu tenho neste computador." 


"Kennedy said we had to go to space because “our leadership in science and industry, our hopes for peace and security, our obligations to ourselves as well as others, all require us to make this effort, to solve these mysteries, to solve them for the good of all men.” More than ever we need to employ our leadership in science and industry to solve the mysteries of peace and security for the good of all women and men. But not by returning to space. Our top planetary mission for the foreseeable future must be to stop destroying the one climate hospitable to the one civilization that we know of in the entire galaxy."

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