O sistema educativo português estava a produzir os resultados educativos que o País precisava? - não estava! O País estava a despender proporcionalmente o que era necessário para obter esses resultados (à luz dos recursos que os outros estavam a afectar ao mesmo efeito)? De acordo com a OCDE, o esforço era mais do que proporcional, logo, respondendo à pergunta, estava.
Então, por que motivo a indignação contra essa ineficácia não explodiu antes das avaliações, dos estatutos, e de tudo o resto? Aonde a defesa da educação, e da apresentação das correctas e eficazes soluções para os problemas da educação em Portugal, já que o Ministério, nunca, em nenhuma altura, neste e nos outros Governos, de acordo com os sindicatos e a aquisescência da classe, as teve, as soube formular, as soube implementar? Ou a questão da educação só diz respeito ao Ministério?
(a eficácia da educação depende de outros parâmetros - como a família dos alunos - que a escola não consegue controlar - e, eu, até defendo, que nessa vertente a política deveria fazer algo - mas, até que ponto isso funciona como desculpa para que aquilo que está ao alcance da escola fazer, não seja tentado maximizar, nuns casos, e minimizar noutros? A pergunta é retórica).
Ler "Poor student learning explains the Latin American growth puzzle" Vox Research-based policy analysis and commentary from leading economists "Latin Americans are relatively educated, so why has their economic growth lagged over the past four decades? This column attributes the disappointing performance to the difference between educational quantity and quality. Schooling is relevant for economic growth only insofar as it actually improves cognitive skills, and Latin American economies have lagged in terms of educational quality".
PS: Mas, por amor de Deus, até existem histórias de sucesso - o processo demonstrou a sua existência (para recordar, ver aqui)!
Então, por que motivo a indignação contra essa ineficácia não explodiu antes das avaliações, dos estatutos, e de tudo o resto? Aonde a defesa da educação, e da apresentação das correctas e eficazes soluções para os problemas da educação em Portugal, já que o Ministério, nunca, em nenhuma altura, neste e nos outros Governos, de acordo com os sindicatos e a aquisescência da classe, as teve, as soube formular, as soube implementar? Ou a questão da educação só diz respeito ao Ministério?
(a eficácia da educação depende de outros parâmetros - como a família dos alunos - que a escola não consegue controlar - e, eu, até defendo, que nessa vertente a política deveria fazer algo - mas, até que ponto isso funciona como desculpa para que aquilo que está ao alcance da escola fazer, não seja tentado maximizar, nuns casos, e minimizar noutros? A pergunta é retórica).
Ler "Poor student learning explains the Latin American growth puzzle" Vox Research-based policy analysis and commentary from leading economists "Latin Americans are relatively educated, so why has their economic growth lagged over the past four decades? This column attributes the disappointing performance to the difference between educational quantity and quality. Schooling is relevant for economic growth only insofar as it actually improves cognitive skills, and Latin American economies have lagged in terms of educational quality".
PS: Mas, por amor de Deus, até existem histórias de sucesso - o processo demonstrou a sua existência (para recordar, ver aqui)!
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