" [...] o Congresso demonstrou que as divergências entre os economistas se colocam mais ao nível das soluções do que do diagnóstico.
Em termos de diagnóstico, ficou claro não ser suportável que o país continue a não crescer no mínimo à taxa média de crescimento europeia, que se torna necessário controlar a despesa, o ‘deficit' e a dívida pública, não deixar agravar mais a dívida externa, ser necessário apostar mais fortemente nos sectores dos bens e serviços transaccionáveis, procurar ser bastante selectivo no investimento público, que os gastos em saúde têm de ser muito mais eficientes, que a reforma do financiamento da segurança social foi boa mas tem de continuar a ser aperfeiçoada, que a aposta na qualificação das nossas universidades tem de ser uma aposta mais exigente, que o "triângulo dourado" Europa-África-América do Sul está ainda muito pouco explorado, enfim que a nossa economia tem de atrair investimento directo estrangeiro com uma base tecnológica muito mais elevada, e que empregue gente jovem de elevada qualificação. [...]"
Continuar a ler em A crise e os consensos Murteira Nabo Económico.
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