"International capital flows are supposed to be good for two reasons. First, they divert capital to where it can be invested most productively, enhancing efficiency and growth. Second, they help diversify risk. As regards the first benefit, helping rich country consumers borrow and consume is not what we typically think of as a productive investment. As regards the second benefit — well, the less said the better, really.
In a widely noticed article in the FT, Nouriel Roubini has argued that capital flows are now creating major asset bubbles outside the US, as investors exploit the weakening dollar to borrow at negative interest rates and invest the proceeds overseas. If he is right, then central banks are faced with an impossible dilemna. Outside the US, if they raise interest rates to prick incipient bubbles they jeopardize the recovery, and/or attract even more capital inflows. Inside the US, raising interest rates clearly places the recovery at risk.[...]"
O mecanismo que é evidenciado por Nouriel Roubini [para uma sua explicação simples, ver aqui], sendo de simples arbitragem, é importante devido à dimensão que atinge e ao stress que provoca ao sistema; ele é permitido pela livre circulação de capitais, e já teve outras aplicações parecidas nos últimos tempos: no caso da Islândia, por exemplo - taxas de juro mais altas aí, determinadas pelas condições económicas internas, drenaram recursos financeiros (desmuserados) do exterior para um sistema bancário e um país que não tinham nem dimensão nem a expertise para os gerir. A questão de pertencer ou não à Zona Euro, de um país de pequena ou média dimensão como Portugal, articula-se à volta de como lidar com a livre circulação de capitais no caso de não se pertencer.
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