25 de janeiro de 2010

Ainda sobre Manuel Alegre (II)

De alguém com quem tenha estado, quase sempre, de acordo - desta vez, não consigo enfatizar de modo adequado quão de acordo estou com o que se diz abaixo (o artigo deve ser lido na totalidade):  

"Joana d´Arc e De Gaulle 'ouviam vozes'. Há sempre quem nos queira convencer de que responde a um apelo interior. É desta massa que nascem os mitos. Só que a situação não está para fantasias. Temos problemas imediatos e difíceis, não temos em frente de nós uma planura para despiques e correrias. Temos quem está, muitas vezes pouco bem, mas está e vai melhorar. 

Se Alegre quer experimentar a lança que o faça nesse torneio, nos próximos doze meses. Que considere Cavaco o seu adversário, não Sócrates, os soaristas ou o PS relutante. 

Que mostre arreganho, conhecimento, engenho e também tolerância para os seus amigos discordantes. Que nos fale de coisas terrenas, com estatísticas, não com mitos. Que nos diga se nos propõe estimular o Governo a controlar o défice e a dívida, ou se não trata dessas miudezas. Se vai valorizar a inovação, o risco, a competitividade, o espírito empreendedor, ou se acha que a solução da crise está em aumentar a despesa social. Provavelmente não convencerá uma maioria, mas terá cumprido uma missão."

Para cruzar com o que se referiu, ou reproduziu, aqui e aqui.


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