3 de fevereiro de 2010

E continua ... é aquilo que dizem: uma imagem vale mil palavras




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Um dos argumentos mais infundados (eu estou a ser simpático na adjectivação) utilizados pelos denegacionistas do aquecimento global (ou na sua versão defensiva: - reconhecer que ele existe, mas que a nossa responsabilidade nisso, é diminuta, ou, mesmo, inexistente) é a da nossa pequenez invalidar a tese da imputação da responsabilidade do fenómeno à emissão de gazes de estufa decorrente, em particular, da queima de combustíveis fósseis feita pela humanidade. Obviamente, isto é uma negação da evidência histórica de como os nossos antepassados, mesmo sem acesso aos meios tecnológicos, influenciaram de modo determinante a ecologia e o ambiente onde viveram. Obviamente, isso é uma falácia, porque ignora o poder da Lei dos Grandes Números: um pequeno efeito (neste caso, prejudicial)  multiplicado n vezes, com o n a responder por um grande número (por exemplo, o número de humanos à face da Terra, multiplicado ainda pela tecnologia disponível), dá como consequência um sarilho monstruoso, de proporções colossais e de extensão "global". 

A figura acima ilustra-o bem: dá conta da emissão de CO2 por países. 


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