A fotografia acima foi retirada de Wunder Blog : Weather Underground e mostra a tempestade que está a assolar as Canárias (e a Madeira) a aproximar-se do primeiro arquipélago. A tempestade é caracterizada como: "An interesting 1002 mb low
pressure system with some characteristics of a tropical storm has
developed off the coast of Africa, a few hundred miles west-southwest
of the Canary Islands.[...] The comma-shaped
structure of the storm's spiral bands is characteristic of an
extratropical cyclone, and it is pretty unlikely that NHC will view
this hybrid storm as being sufficiently tropical to warrant naming it a
subtropical depression or subtropical storm. [...].
No entretanto, o Açoriano Oriental dava conta do que Félix Ribeiro, da Universidade dos Açores, disse, nas Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental da ASPEA (ver aqui), da vulnerabilidade das ilhas a eventos extremos do tempo, ou às alterações climáticas que se perfilam no nosso futuro:
"[...] explicou [...] que, porque as ilhas são espaços reduzidos, 'uma diminuição de área (devido à subida do nível médio das águas) é atroz, porque representa em termos percentuais uma grande diminuição de área ocupada', e porque 'a maioria das populações localiza-se à beira-mar'. Por outro lado, 'localizando-se exactamente a meio do Atlântico, na bacia do Atlântico Norte, e havendo uma intensificação das situações ciclónicas, a probabilidade de sermos apanhados por ciclones é cada vez maior', assim como será maior 'a probabilidade de aumentar os eventos meteorológicos extremos, nomeadamente de precipitação intensa (com inundações e derrocadas) e de seca no Verão', adianta o investigador da UAç. Na sequência da subida do nível médio das águas, 'também aumenta e a distância ao continente [?] e a capacidade de irmos buscar água a outro sítio é de facto reduzida, o quer dizer que nos torna extremamente vulneráveis em termos físicos e em termos económicos', diz ainda Félix Rodrigues. O cenário a que se refere [...] diz respeito ao futuro, mas [...] o presente já nos está a oferecer algumas 'amostras' das piores previsões dos cientistas.
Continuar a ler em Diário do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores: Ilhas estão mais vulneráveis às alterações climáticas globais.
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