Há que reconhecê-lo: em primeiro lugar, o homem é, efectivamente, especial; em segundo lugar, estavam, efectivamente, preparados para o irem fritando em lume branco, até à crise enunciada para o fim do ano, aquando da aprovação do próximo orçamento. Foi, do ponto de vista tático, brilhante. A dúvida, a grande dúvida que fica é a de saber qual seria o melhor momento para o País ter a crise enunciada: se agora, ou no fim do ano. Num país ideal, a crise política não ocorreria face ao sarilho monumental em que estamos mergulhados: - o governo governaria; a oposição oposicionaria, ou haveria governo de bloco central, discutir-se-iam os problemas, informar-se-iam a sua dimensão, estudar-se-iam as soluções, mobilizar-se-ia o cidadão (ai Deus i u é) com "sangue, suor e lágrimas" e por aí diante.
Leiam o artigo do Raul Vaz que o merece.
"Ninguém duvide, também, do estado de lucidez do líder socialista. Sócrates está fino e consciente do efeito da sua estratégia. Não sabe o que (lhe) vai acontecer, mas sabe o que não quer que lhe aconteça: ser frito em lume brando. Sabe que vai perder, só quer perder com honra. E quando assim é, paira a dúvida do que nunca morre: será que ainda dá para dar a volta?
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