24 de junho de 2011

Dividocracia ou a tragédia grega


Nota: Não consigo reproduzir aqui o vídeo, pelo que terão de aceder ao sítio indicado acima - tem a vantagem de ter legendas em português. Outra alternativa é ir pelo Google e pesquisar por debtocracy.

Este  vídeo foi referenciado no Expresso de há duas semanas. Analisa a situação grega a partir de uma perspetiva à esquerda da esquerda socialista ou social-democrata. Teria qualificações a fazer, mas é uma boa chamada de atenção às (a algumas) razões do que se passa: eu acentuaria muita mais as causas endógenas (sem perda de relevância da responsabilidade externa), como, para dar exemplos, a incapacidade de ter um regime tributário adequado (é referido só uma vez); a responsabilidade difusa de muitos agentes sociais, administrativos, que não só as grandes empresas, etc.

Coisas (interessantes) que não conhecia: o conceito da dívida odiosa e a sua história antiga e recente; e uma das diferenças entre Portugal e a Grécia: nós compramos dois submarinos alemães; os gregos compraram cinco submarinos alemães. A compra de submarinas como indicador do disparate e do posicionamento relativo dos países - os submarinos, não nos esqueçamos, que são nas palavras imorredouras de António Guterres, a arma dos países pobres.

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