Aquilo que se diz abaixo poderia servir para carrear material para a demonstração da disfuncionalidade da Política Comum de Pescas, mas chamei-a aqui, principalmente, para ilustrar mais uma anomalia [sublinhada a bold, não vá haver alguém que a não consiga descortinar ):]. O artigo deve ser lido na totalidade.
[....] Almost everywhere fish stocks are collapsing through catastrophic mismanagement. But no one in the rich world has managed them as badly as the European Union. So when the EU tells Iceland and the Faroes that they should engage in "responsible, modern fisheries management", it's like being lectured by Attila the Hun on human rights. They could be forgiven for telling us to sod off until we've cleaned up our own mess. Unfortunately, this is just what they've done, with catastrophic results.
A feeding frenzy is taking place in their territorial waters, as they rip into the North Atlantic's last great stock: mackerel. As the seas have warmed, the fish have moved north. When they arrived in Icelandic and Faroese waters, those nations argued that their mackerel fishing agreement with Norway and the EU should be changed to allow them to catch more. Norway and the EU refused, so Iceland and the Faroes tore the agreement up and each awarded themselves a unilateral quota of 150,000 tonnes. As a result, the north-east Atlantic mackerel catch has risen almost 50%, and is now well beyond the replacement rate. If the mackerel go, so do the many links of the food chain which depend on them.
[....]
Yes, let's demand that Iceland and the Faroes stop wrecking our common stocks. But let's not give the impression that we're doing so only in order to wreck them ourselves.
Ora bem, pelo que respeita às pescas, a última frase diz tudo. Parafrasendo-a para os Açores: de acordo, em absoluto, com a defesa das 200 milhas marítimas para explorá-las de um modo diferente do que os espanhóis o fazem, mas para conseguir isso não basta que a actividade piscatória na região seja artesanal. O facto da pesca ser artesanal nos Açores não é condição suficiente - eventualmente, nem necessária será - de uma exploração sustentada e economicamente ótima do potencial de pesca da região.
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