7 de fevereiro de 2012

As lições gregas

Sou da opinião que a Grécia pode funcionar bem como o benchmark negativo da nossa situação. Portugal não é a Grécia, mas esta ilustra o ponto a que poderíamos chegar se algumas nossas disfuncionalidades não fossem resolvidas de modo adequado. As nossas diferenças com a Grécia têm a ver numa parte significativa com a história (por exemplo, se não tivemos um século XIX bom, os gregos tiveram um horrível ) e a geografia (a sua perificidade é maior do que a nossa), mas existem parecenças, embora, sempre menos virulentas no nosso caso. Não tenho tempo para desenvolver o ponto, mas a leitura de algum do material apresentado abaixo (nomeadamente, a primeira e última referências) é convincente quanto à correcção do argumento. O restante material diz respeito mais às posições, e às razões que as determinam, que estão a ser tomadas, externamente, quanto à Grécia e podem desembocar num desastre não só para os gregos como para todos.






PS: Ainda mais esta referência:  

The Portuguese Economy: Eurobonds: a Greek tale with three lessons

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