18 de fevereiro de 2016

Uma dúvida essencial

Nesta parábola de João César das Neves o que me, ainda, levanta dúvidas não é a adequação do acidente do Titanic como imagem evocativa do que se passou em Portugal, no período do pré-ajustamento, e na primeira fase do ajustamento - é a interpretação das razões que explicam o comportamento da oposição, máxime, do partido Socialista em todo o processo. Isso, é, ainda, para mim, nebuloso: tratou-se, trata-se, de expedientes políticos, de taticismos "casuísticos", ou, mesmo, da real convicção política do processo de ajustamento, no seu todo, ter sido um erro? Esta é uma das questões políticas mais determinantes que Portugal tem neste momento, e muito em particular, a esquerda (não da esquerda à esquerda). Por exemplo, António Vitorino, ouvi-o eu dizê-lo, na TV, que não havia dúvidas que o ajustamento tinha sido necessário. Se António Vitorino o diz, essa é, a convicção do PM? Não sei responder.


Não Há Almoços Grátis - Titanic - João César das Neves - DN

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