Com esta irão ser três as entradas sobre a nova Lei do Tabaco. É demais, mas como ex-fumador que sou (3 SG gigante por dia, muitos anos atrás) o assunto mexe comigo - e mexe ainda mais quando se lê e ouve algumas coisas. Não li, felizmente, o artigo de Domingos Amaral, no Diário Económico. Ricardo Reis leu, e desmonta a argumentação de não haver compravação científica das mortes provocadas pelo fumo passivo: Não há fogo sem fumo - DiarioEconomico.com.
O artigo começa com uma constatação que subscrevo totalmente: "É um facto bem conhecido que a proporção de fumadores é maior entre as pessoas com menos anos de educação e baixos rendimentos. Depois de ler a imprensa nas últimas semanas, aprendi que existe outra característica que se pode associar aos fumadores: escrevem colunas para os jornais." e conclui com uma informação consabida: "Mas de onde vêm as impressões falsas? A revista “Lancet” de 2000 revela os documentos confidenciais das tabaqueiras feitos públicos durante processos judiciais. Para lidar com um investigação internacional acerca dos efeitos do fumo passivo, a Philip Morris orçamentou 4 milhões dolares para financiar “estudos” que rejeitassem o consenso científico."
1 comentário:
É impressionante como alguns fumadores que nem desconhecem essa actuação ardilosa das tabaqueiras continuam a argumentar que não há provas de que o "fumo passivo" é perigoso.
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