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7 de março de 2012

As diferenças entre o sistema de saúde norte-americano e o francês: leitura interessante!

France and U.S. Health Care: Twins Separated at Birth? - Megan McArdle - Business - The Atlantic

By way of introduction, I want to make clear that I have no particular expertise when it comes to healthcare policy. My knowledge is merely that of a layman who follows the news. I'm even well-aware that one of my esteemed co-guest bloggers is Avik Roy, who's one of the most talented health care wonks on the internet, whose work I avidly followed at his previous National Review digs. In fact, this post can be read as an invitation to Avik to enlighten me.

All that being said, from my outlook there's something that I haven't seen discussed and yet seems striking to me: how similar the French and U.S. healthcare systems are. 

On its face, this seems like a preposterous notion: whenever the two are mentioned together, it's to say that they're polar opposites. 

France has been called the best healthcare system in the world by the World Health Organization. And if there's something everyone in the US seems to agree on, it's that US healthcare, well, horribly sucks, although they strongly disagree about why and what to do about it. 

And yet, to me, the similarities are glaring

[continuar a ler, porque a partir daqui é que se torna mesmo interessante...]

6 de agosto de 2011

Da importância da regulamentação, ou variações sobre o tema: porque é que os EUA têm uma epidemia de obesidade, ou porque temos de ter em atenção os sinais de perigo



From left, Kellogg's Frosted Flakes has a serving size of 3/4 cup. Healthy Choice Chicken Tortilla Soup (microwaveable bowl) has a serving size of 1 cup, and Ritz Crackers have a serving size of 5 crackers. 

Tony Cenicola/The New York TimesFrom left, Kellogg’s Frosted Flakes has a serving size of 3/4 cup. Healthy Choice Chicken Tortilla Soup (microwaveable bowl) has a serving size of one cup, and Ritz Crackers have a serving size of five crackers.According to its label, a pint of Häagen-Dazs ice cream contains four servings. But when was the last time you measured out a fourth of a container of Cookies & Cream, then put the rest away for another day?

For many people, the reality is that much of a pint can easily vanish in one sitting. A large package of Cool Ranch Doritos lists a single serving as one ounce, or roughly 12 chips, but it’s hard to imagine keeping count of every last chip as you dig into a bag. And while 160 calories and two grams of saturated fat may sound like a small price to pay for a serving of Oreo cookies, keep in mind that technically speaking, a serving is a paltry three cookies.

In the face of mounting criticism, the Food and Drug Administration has been under pressure for years to force food makers to include more realistic serving-size information on their labels. The agency regulates the serving sizes that can be listed on packages by providing food makers with detailed guidelines to follow, which list the amounts of a specific food that a person would “customarily consume” in a typical sitting. But critics say these so-called reference amounts are often laughably small because they’re based in part on surveys of eating behavior that were carried out in the 1970s, when Americans ate less food and portions had not been supersized.

25 de junho de 2011

Aviso: a leitura do artigo abaixo é desagradável ....


In February 2009, a spike in influenza cases was detected in hospitals around Mexico City. Mexican government officials sent samples of throat cultures from patients to the US Centers for Disease Control (CDC) and the Canadian National Laboratory in Winnipeg, whose scientists found a new version of the H1N1 influenza virus, named for the type of hemagglutinin and neuraminidase molecules on its surface that enable it to spread within the body.

The discovery of what came to be known as “swine flu”—because pigs were the original source of the virus—aroused enormous concern in public health circles. The 1918 flu pandemic that killed tens of millions of people globally was also caused by an apparently new version of H1N1 influenza. Although other H1N1 viruses had been circulating in US populations for more than thirty years,1 the Mexican virus looked different and at first seemed to be especially aggressive. Soon the World Health Organization (WHO) began raising the alarm. Two billion people—one third of the global population—could contract the disease, the agency warned, and millions might die. World Bank economists suggested that the total cost of such a pandemic—counting lost business and increased health spending—could even reach 4.8 percent of global GDP.2

[continuar a ler]

21 de janeiro de 2010

Algumas referências sobre saúde e nutrição

  • Health Care: Who Knows 'Best'? - The New York Review of Books: "One of the principal aims of the current health care legislation is to improve the quality of care. According to the President and his advisers, this should be done through science. The administration's stimulus package already devoted more than a billion dollars to 'comparative effectiveness research,' meaning, in the President's words, evaluating 'what works and what doesn't' in the diagnosis and treatment of patients."  
 

18 de janeiro de 2010

Um exemplo da diferença entre eficácia e eficiência


Nota: Clicar para aceder a uma versão maior do gráfico

O gráfico relaciona a despesa per capita em saúde com um indicador, o da expectativa de vida. para diversos países, onde se inclui Portugal. Temos aqui a possibilidade de comparar a eficácia e a eficiência de diversos sistemas de saúde, com a ressalva de inferências, e juízos de valor, só na base de um  indicador, deverem ser feitos com cautela. No entanto, a informação veiculada pelo gráfico é bastante interessante e levanta muitas questões. Deixo a interpretação aos meus leitores como TPC. É óbvio que os EUA é um caso espantoso de ineficácia e de ineficiência absoluta e relativa, neste domínio - convém cruzar esta informação com o que se diz aqui, na referência a Bill Moyers.

United States Health Care Spending « The Baseline Scenario

3 de janeiro de 2010

O Canibais e Reis promete falar dos Açores - ficámos a aguardar (com curiosidade)


[Imagem retirada daqui]

O Canibais e Reis é um blogue que aborda as questões de nutrição de uma perspectiva que não deve nada à "conventional wisdom" existente no meio, o que torna muita interessante a sua promessa de, em próximo futuro, vir a falar dos Açores. No entretanto, remete-nos para uma livro de receitas culinárias açorianas, em Canibais e Reis » Blog Archive » Deliciosas receitas tradicionais e gourmet dos Açores, por João Vasconcelos Costa, autor do livro “O Gosto de Comer” (recomendado).

Uma tema recorrente no Canibais e Reis é o do mérito da denominada dieta paleolítica - a sua "rationale" é simples: os seres humanos, e as espécies que antecederam o homem sapiens sapiens, foram moldados pela evolução a comeram de uma dada maneira; com o neolítico - agriculturização e sedentarização, e domesticação dos animais - esse padrão de alimentação foi distorcido, e começaram grande parte dos problemas  de saúde conhecidos (alguns apelindam-os de civilizacionais),  e logo, todas as dificuldades de eficiência (e de eficácia) que atormentam os gestores actuais dos Sistemas Nacionais (e Regionais) de Saúde.

Esta idéia - a de nos devermos  aproximar do perfil de nutrição dos homens paleolíticos [é o que tenho vindo a fazer com clara vantagem] - tem vindo a fazer o seu caminho. Um artigo recente do Washington Post começava assim: "Here's a question for the weight-conscious: How often do you see a fat caveman? Exactly. [...]. What's their secret? Surely it's great exercise to be out chasing woolly mammoths and foraging for berries all day. And it helped that there were no Fruity Pebbles or venti white chocolate mochas hundreds of generations ago. But, seriously, what if we ate like our Paleolithic ancestors? That would be lots of lean meats, nuts, fresh fruits and vegetables; no grains, salt, sugar, legumes or dairy products. Some people do, and it's called the Paleo diet -- short for Paleolithic, which refers to the era before agriculture took hold, a movement away from a hunter-gatherer lifestyle that resulted in settled societies, and, eventually, Twinkies and couch potatoes." Podem aceder a todo o artigo em Canibais e Reis » Blog Archive » “Dieta paleolítica, tão simples que até os homens das cavernas a seguiam”, um artigo publicado no Washington Post.

Esta interpretação é validada pela observação do estado de saúde (muito melhor do que o nosso) dos povos "primitivos" ainda existentes, cuja alimentação não foi ainda contaminada pelo tipo de influências neolíticas, principalmente, das que se implantaram muito mais próximo de nós, com a industrialização da agricultura. Vejam este pdf (muito interessante): "Nasty, brutish & short" The Weston A. Price Foundation. [nota do Canibais e Reis, de 31 de Dezembro último].

Para mais informação sobre este tópico, ver o Canibais e Reis, e o site da Nutriscience.
____________
PS: Isto, que se diz aqui: Ten million Britons at risk from cancer, reveals new research | Science | The Observer: "One in six Britons with high blood-sugar levels faces a greater danger of developing cancer, according to new research.", cruza com aquilo que se diz acima.

3 de dezembro de 2009

Vacinação

Eu estou de acordo com o que diz o artigo. Questiono-me é sobre as razões da descrença e desconfiança que existem sobre o assunto, e, em particular, a oriunda de sectores inesperados (pelo menos, para mim). Como é dito abaixo, houve sempre desconfiança em relação à vacinação - afigura-se-me é que, desta feita, o movimento tem uma força e uma amplitude inusitadas.

"I wonder". Terá a ver, por um lado, com a desconfiança (eu desconfio sempre) sobre os motivos e estrutura de valores que formatam a actuação das grandes empresas farmacêuticas (veja-se como actuam em terrenos favoráveis como os EUA)? Ou, terá a ver, também, com a ileteracia científica, e a desconfiança sobre a actividade científica promovida por interesses empresariais, agora, ligados à energia fóssil, mas antes, à indústria do tabaco, dos asbetos e do chumbo?

Swine flu vaccine is vital | Robert Read | Comment is free | guardian.co.uk: "Many people are facing the question of whether to vaccinate themselves and their children against pandemic influenza H1N1 (so-called swine flu) – a vaccine that will provide safe and effective protection against a debilitating and potentially fatal illness. But the question comes at a time when some experts are concerned that a vociferous anti-vaccine lobby will undermine the mass vaccination campaigns being rolled out across Europe, putting the public and individuals' health at risk.  [...]

[...] The anti-vaccination movement took off in the 19th century as immunisation against smallpox was encouraged and, for example in the UK was then made compulsory by parliament in the 1840s and 1850s. As a 2002 article in the BMJ showed, arguments against the use of vaccines have barely changed in 150 years – opponents cite that they cause illness, they are ineffective, vaccination campaigns are an alliance for profit between government and industry, they are a poisonous chemical cocktail, immunity after vaccination is temporary, and a healthy lifestyle is an effective alternative.[...]"

26 de novembro de 2009

Não sei o que sublinar mais: o número de calorias, ou a necessidade de prevenção

PIPOCAS E COCA-COLA - Consultório Anti-Envelhecimento:

"[...] O Center for Science comparou pipocas e cola e chegou à conclusão que é pior do que comer fast-food. Uma cola e um saco médio de pipocas contêm cerca de 1.610 calorias e 60 gramas de gordura saturada. Isto é um autêntico murro no pâncreas e proporciona uma deposição de gordura de cerca de 180 gramas. 

Claro que esta “moda” foi importada e implementada no nosso país com enorme sucesso, com a complacência das agências governamentais de saúde que assobiam para o lado. É necessária uma forte campanha publicitária que consiga alertar a juventude para os malefícios de tal prática que nada têm a ver com os nossos costumes."

23 de novembro de 2009

O financiamento das despesas de saúde é um problema de todos, e vai piorar



The Health Care Challenge: Not Just a U.S. Problem « iMFdirect: "Health spending in OECD countries increased from 4½ percent of GDP in 1960 to 12½ percent in 2007 (see Figure 1). What accounts for this dramatic increase? Income growth, insurance, demographics, and technological change all contributed, but the latter was the key driver. Public spending for health care also increased sharply (by 5½ percentage points of GDP) during this period (see Figure 2)."
 




14 de novembro de 2009

Mais sobre prevenção

"O que hoje se sabe é que existem cerca de 900 mil diabéticos em Portugal, dos quais 400 mil nem sabe que o são. Com tendência sempre para piorar, sabemos também que hoje 1/3 da população adulta portuguesa tem diabetes ou alguma forma de intolerância à glucose. Por outro lado, o custo anual com a medicação diabética em Portugal já atinge os 80 milhões de euros. No nosso país, são realizados cerca de 12.500 internamentos diabéticos a cada ano, cujo custo se estima em 37 milhões de euros. Foram estes os números falados hoje na sessão de abertura do Fórum Nacional da Diabetes 2009, onde esteve presente a Ministra da Saúde, Dra. Ana Jorge, e a que eu assisti" 


 Os custos humanos e económicos são de estarrecer. Como a nota do Canibais e Reis o afirma, nos diabetes (como em outras doenças), as práticas de vida incorrecta, nomeadamente, a nutricional, são determinantes em conformar a dimensão do problema. Mas essa evidência não é assumida (não é percebida como sendo possível de ser enfrentada de outro modo que não seja pelo "remedial way"): daí a ausência de um esforço sustentado, consistente, intenso, de prevenção e de consciencialização das populações - a nível nacional e regional -, escorado no melhor e mais recente conhecimento científico (e aí, como se deduz do que se diz no apontamento referenciado, muita da "conventional wisdom" actual, na matéria, teria de ser questionada).

Note-se que o esforço tem de começar por ser político, porque, de acordo com uma definição do que é política (Aristóles?) - será a arte de persuadir uma sociedade em seguir por um dado caminho - trata-se, em primeira instância, disso mesmo.

11 de novembro de 2009

Há quem diga que não tem problema

"Mesmo que não fume, esteja atenta aos efeitos maléficos do fumo passivo – os quais são consideráveis: 

* O fumo passivo, também conhecido como fumo de tabaco ambiental, é uma complexa mistura de gases e partículas que incluem o fumo dos cigarros queimados e do ar exalado. 
* Este fumo contém cerca de 250 químicos tóxicos, incluindo mais de 50 capazes de causar cancro. 
* Doença cardíaca e cancro do pulmão em adultos não fumadores. 
* Não fumadores expostos ao fumo têm um aumento do risco de doença cardíaca de cerca de 30% e de cancro em cerca de 25%. 
* As pessoas que já tiveram um ataque cardíaco são particularmente vulneráveis ao fumo passivo. 
* Causa problemas respiratórios nas crianças, e atrasa a sua maturação pulmonar. 
* Aumenta a taxa de morte súbita infantil e de asma. 
* Mesmo uma exposição breve pode ser perigosa."

2 de novembro de 2009

1 de novembro de 2009

Sobre a necessidade da prevenção

"Um estudo observacional de 10 anos demonstra que alterações do estilo de vida que conduzam a uma perda de peso mesmo que modesta e a um aumento na actividade física, podem prevenir ou atrasar o início da diabetes tipo II.[...]" 

"[...]A conclusão é que podemos fazer algo simples para prevenir esta doença altamente incapacitante e fatal a longo termo. Claro que programas de educação alimentar e de exercício não dão resultados palpáveis em quatro anos, e por isso também não dão votos… 

Os governantes preferem investir somas astronómicas em medicação – cerca de 75 Euros mensais – e em internamentos ou cirurgias, mas que dão visibilidade de cuidados médicos e … votos."

Não acredito que o motivo seja o que é indicado no último parágrafo (TPC: vejam porquê), mas é relevante que haja médicos a referir que o SNS (e o SRS) não fazem o suficiente no que diz respeito à prevenção.

Ler a nota completa em (recomenda-se o blogue) DIABETES E ESTILOS DE VIDA - Consultório Anti-Envelhecimento