10 de janeiro de 2008

Boas notícias (I)

Notícias recentes dão conta da energia solar estar a tornar-se, não só mais competitiva, como a extensão da sua utilização ter crescido de modo dramático, e em sítios inesperados - elas não têm merecido, no entanto, destaque (significativo) na imprensa mundial.


A empresa norte-americana Nanosolar, tendo apostado na diminuição dos custos de manufactura dos painéis solares, já está a vender o seu novo produto, a menos de $1 ao watt, o que torna a solar competitiva com o carvão - o carvão é o grande perigo em termos de emissão de gazes de estufa. Ver aqui (NYT) e aqui (Energy Blog) as notícias sobre a Nanosolar. Na Gristmill discute-se qual é verdadeira dimensão e significado deste novo desenvolvimento tecnológico na competitividade relativa do solar. Outras iniciativas neste campo, a partir de outras abordagens tecnológicas, estão anunciadas para breve (aqui, aqui, aqui).

A Scientific American antevê a possibilidade de: "A massive switch from coal, oil, natural gas and nuclear power plants to solar power plants could supply 69 percent of the U.S.’s electricity and 35 percent of its total energy by 2050". Podem ver aqui a análise: A Solar Grand Plan: Scientific American. Têm aqui uma apreciação crítica desse plano.

Por outro lado, a China, que é já, o maior utilizador da energia solar em dado tipo de utlizações, promete posicionar-se como o número um mundial, em termos da sua produção, a breve prazo. Essa também, é uma boa notícia, tendo em conta o peso do carvão na produção energética do país (ver aqui).


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