Já há algum tempo que não revisito as eleições (democratas) americanas. As ligações (e citação) abaixo remetem para isso e para outros aspectos da política interna dos EUA:
Katharine Q. Seelye no New York Times defende que a luta de Clinton, sendo positiva, ajuda o Partido Democrata e Obama.
"From Singapore to Japan, politicians pretend to be smarter and better- educated than they actually are, because intellect is an asset at the polls. In the United States, almost alone among developed countries, politicians pretend to be less worldly and erudite than they are (Bill Clinton was masterful at hiding a brilliant mind behind folksy Arkansas sayings about pigs). Alas, when a politician has the double disadvantage of obvious intelligence and an elite education and then on top of that tries to educate the public on a complex issue — as Al Gore did about climate change — then that candidate is derided as arrogant and out of touch." diz Nicholas D. Kristof, em ‘With a Few More Brains ...’, no New York Times.
- Obama fala da situação económica dos EUA e da necessidade de modernizar a regulação dos mercados financeiros - teve referências muito boas (vídeo - ver em Change We Can Believe; ver também em Grasping Reality with Both Hands)
- Krugman analisa em Loans and Leadership, no New York Times, os méritos relativos dos posicionamentos dos candidatos face aos problemas financeiros dos EUA e conclui que as propostas de H. Clinton são arrojadas e progressistas. Conclui com: "Do these policy comparisons really tell us what each candidate would be like as president? Not necessarily — but they’re the best guide we have." No The American Prospect, Robert Kuttner elogia, em Obama v. Krugman, no entretanto, aquele discurso de Obama, e fá-lo de modo enfático, admirando-se com a reacção de Krugman, considerada infundada, mas ressalvando, contudo, as críticas que tem sobre outras medidas de política propostas por aquele candidato.
- O blogue Open Left vê, nos números de um recente relatório sobre a evolução da filiação partidária nos EUA, a possibilidade de uma alteração do perfil partidário como não se via desde 1930/1932 (quebra dos republicanos) e discute os desafios que tal situação coloca aos democratas - ver em GOP Identification Down 18% Since 2004.
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