Críticas de livros, quase todas do Book Review, do New York Times. Por vezes, um conjunto de livros ressaltam - e bem gostaria de os ter todos (faz falta orçamento e, uma boa livraria de livros ingleses e americanos, em Lisboa, ajudaria - na Amazon, só FC). À falta dos livros, lê-se as críticas, o que apesar de tudo, não é mau.
Human Smoke - The Beginnings of World War II, the End of Civilization, de Nicholson Baker, é um livro interessante, cheio de pormenores históricos inusitados (vejam à frente, alguns exemplos) mas é controverso (errado) na afirmação da sua tese principal: do erro que teria sido travar a Segunda Grande Guerra - a este propósito ver Richard Cohen - Yes, It Was a Good War - washingtonpost.com. A crítica refere, nomeadamente, a atenção ao detalhe por parte do autor, de que resulta o relevar de factos e de frases - alguns e algumas, muito politicamente incorrectos (agora, não na altura) - de políticos que aprendemos a respeitar (e que continuaremos a respeitar), mas esclarecedores das perspectivas e contradições à altura existentes e que a história (alguma história) tende a esquecer. Um exemplo: "But sometimes it is the simple stark fact that makes you sit up straight for a moment, like this one from early in the book: “The Royal Air Force dropped more than 150 tons of bombs on India. It was 1925.” This, coming soon after an account of the proposed bombing of civilian targets in Iraq in 1920 (with Churchill writing: “I am strongly in favor of using poisoned gas against uncivilized tribes”), sets a theme for the book, which Baker will skillfully weave into the fabric of events mainly between 1920 and 1942 — that the bombing of villages and cities from the air represents “the end of civilization.”
Fatal Misconception - The Struggle to Control World Population, de Matthew Connelly: a crítica feita a este livro é, em si mesma, muito informativa. Aponta para os principais momentos de um processo que conta já com uma história de um século e para todos os desvios que foram cometidos em nome de um problema real, mas respeitando apriorismos ideológicos maus: sexismo, racismo, eugenismo...
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