7 de abril de 2008

Era pós-Bush

Dois artigos interessantes, de dois ex-Secretários de Estado Norte Americanos, Henry A. Kissinger e de Zbigniew Brzezinski. Ambos abordam o pós-Bush em termos das relações internacionais dos EUA; o de Kinsinger, numa perspectiva mais ampla, onde se foca o momento europeu, a Nato, as relações com a China e, naturalmente, a questão do Iraque; o de Brzezinski, que discute o que se irá passar no Próximo e Médio Oriente, face aos problemas criados pela intervenção no Iraque e àqueles que podem ocorrer se os EUA não sairem da melhor forma de lá. Será curioso quer acompanhar a evolução do empenhamento europeu no Afeganistão quer o modo como os EUA se irão distanciar do Iraque, face às conjecturas e prevenções feitas nestes dois artigos - veja-se a nota de Brzezinski quanto à sua poisção e à de Barack Obama. As ligações e excertos:

The Three Revolutions - washingtonpost.com: "The long-predicted national debate about national security policy has yet to occur. Essentially tactical issues have overwhelmed the most important challenge a new administration will confront: how to distill a new international order from three simultaneous revolutions occurring around the globe: (a) the transformation of the traditional state system of Europe; (b) the radical Islamist challenge to historic notions of sovereignty; and (c) the drift of the center of gravity of international affairs from the Atlantic to the Pacific and Indian Oceans."


The Smart Way Out of a Foolish War: "The case for U.S. disengagement from combat is compelling in its own right. But it must be matched by a comprehensive political and diplomatic effort to mitigate the destabilizing regional consequences of a war that the outgoing Bush administration started deliberately, justified demagogically and waged badly. (I write, of course, as a Democrat; while I prefer Sen. Barack Obama, I speak here for myself.)"

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