10 de novembro de 2008

António Correia de Campos fala da Saúde nos Açores

"O estranho caso do estatuto autonómico dos Açores. Bem sei que haveria sólidos argumentos constitucionais para defender a obrigatoriedade de consulta pelo Presidente aos órgãos de governo próprio da Região. Mas também os há em sentido contrário. Bem observo o equilibrismo do Grupo Parlamentar do PSD, a aceitar um artigo e a rejeitar outro, para não contradizer doutas opiniões anteriores. Bem noto que o PS Açores pretende equiparar a postura do presidente à sua inconfessada teimosia. Já dei para o peditório autonómico, um pouco de jacobinismo começa a fazer-nos falta. A verdade é que em termos políticos, o Presidente tem carradas de razão e não violo a minha consciência socialista afirmando-o alto e bom som. Tenho ainda lembranças soturnas da persistente dívida dos Açores a hospitais especializados do Continente e do pretenso argumento de solidariedade, na recusa de aplicação de taxas moderadoras, fazendo política social, estranhamente inequitativa, à custa dos recursos necessários para bom tratamento de doenças como o cancro que atacam ou atacarão cerca de 40% dos Portugueses, tanto do Continente como dos Açores."
- ver em Mosaico de Outono - DiarioEconomico.com. A parte relativa aos Açores é só aquela que foi transcrita. Como contraponto ver também aqui.

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