Ainda com o meu computador avariado, e recorrendo a outro; espicaçado pelo apelo do In Concreto (ver, por exemplo, A Sorte das Vacas, Marcação Cerrada, Cartoon de Crédito - acima- e percebendo - 3º ponto - a irritação de outros); referir, tão-somente, sobre a questão de monta do actual momento político açoriano, o que se diz, a-propósito, em Margens de erro: Sondagens e democracia:
- Há sempre uma grande discussão sobre o papel das sondagens na democracia. Há quem aponte consequências negativas. Num post que escrevi há uns anos, assinalei - por interposta pessoa - uma delas: um efeito negativo na forma como se cobre noticiosamente a actividade política. Mas também já citei aqui, há menos tempo, uma conferência do Stanley Greenberg onde ele explica como, se bem com dúvidas e hesitações, acabou por concluir por um saldo positivo: conhecer o que os cidadãos preferem pode ajudar a fazer com que os líderes políticos "respeitem as pessoas, respondam aos seus interesses e torná-los, em última análise, susceptíveis de serem politicamente responsabilizados."
Por estes dias, passa-se algo que me faz lembrar estas palavras de Greenberg. Ao abrigo do novo Estatuto dos Açores, a Assembleia Legislativa Regional prepara-se para legalizar a "Sorte de Varas" em toda a região, ou seja, se bem percebo - não sou nada entendido - as corridas de touros com picadores. O tema tem sido controverso nos Açores mas - digo isto à distância, talvez esteja errado - não parece ser suficientemente importante para poder ditar o resultado de futuras eleições.
Em circunstâncias destas, os agentes políticos têm incentivos para acederem à vontade de interesses particularistas, que até podem ser partilhados por muito pouca gente mas estão bem organizados e dão grande importância a um determinado tema. Neste caso, os membros da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.Mas o que pensa a generalidade dos açorianos de tudo isto? A verdade é que não se sabe. É até possível que a maioria esteja a favor ou seja indiferente.
Nota exemplar, a diversos títulos (quais? TPC).
Fica a pergunta: o que pensam, efectivamente, os açorianos sobre isto?
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