A governabilidade não é relevante, disse Manuela Ferreira Leite - comparece-se, como alguém o fez recentemente, as consequências da menor governabilidade histórica portuguesa com o que se passou em Espanha durante o período democrático.
Vota em Manuela Ferreira Leite quem quer, e por sua conta e risco - se votarem muitos o País sofre. Não gosto de utilizar o termo tecnocrata - na esmagadora das vezes é usado de forma incorrecta e para esconder ignorância - mas, a Manuela Ferreira Leite é o melhor exemplo do que é arquétipo do mau tecnocrata.
Uma qualificação, no entanto. Efectivamente, o endividamento é o problema macroeconómico mais grave que temos, e tudo jogar-se-á nos próximos anos no que respeita à sua resolução: não posso assegurar que Sócrates o consiga resolver; o que é claro é que nunca será a Manuela Ferreira Leite, ganhando as eleições, de modo definitivo, a solucioná-lo - não só o debate o demonstra, como o demonstra, do ponto de vista técnico-político como enfrentou o défice excessivo no governo de Durão Barroso: vendendo a prata da casa.
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