Desde o primeiro momento fui, totalmente, contra a II Guerra do Iraque; fui, mesmo antes do primeiro momento - o 11 de Setembro - a favor da invasão do Afeganistão. A minha posição, no segundo caso, resultou (nomeadamente) do conhecimento que tinha da situação miserável em que viviam as mulheres sob o regime talibã: estava a ver o segundo avião a bater nas torres, e a pensar comigo mesmo, com satisfação, que os americanos iriam ao Afeganistão.
As razões mantém-se:
As razões mantém-se:
"Ms. Husseini is a student at the Mirwais School for Girls outside Kandahar. Two months ago, as she was walking to school with her sister, a man on a motorcycle sprayed her with acid, burning her face and eyelids. Fourteen other students and teachers were attacked that day in an attempt to shut down the school. It failed.
As Ms. Husseini told our colleague Dexter Filkins, “The people who did this to me don’t want women to be educated. They want us to be stupid things.” Ms. Husseini’s parents told her “to keep coming to school even if I am killed.”
Ler o resto no Editorial - ‘They Want Us to Be Stupid Things’ - NYTimes.com.
PS (18.01.09): Naturalmente, isto cruza com o dito em Coisas tristes (IV) - embora, de que modo, e em que exacta medida, isso possa ser discutido. Comecei agora a ler o Expresso, que fala da questão, e gostaria de reter, da crónica de Henrique Monteiro, esta frase (susceptível de ser aplicada a mais de um contexto): "... Por isso preferimos raciocinar sobre construções a fazê-lo sobre a realidade para assim construirmos um mundo de fantasia."
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